sábado, 12 de fevereiro de 2011

Primeiras medicações

Não foi tão difícil assim. Achei que eu não fosse ter coragem. Mas respirei fundo e fui adiante, sem pensar muito. E consegui me injetar. Na hora, não senti nada. Mas assim que eu tirei a agulha, senti uma dor moderada no local. Guardei tudo e fui me deitar na cama, quietinha, para ver se a dor passava. Em poucos minutos, não é que ela passou?!
Depois, fui ler as bulas. Do Femara (os comprimidos), li uma lista infindável de possíveis reações adversas. Perguntei-me se haveria alguma reação adversa não listada nessa bula. Para a minha surpresa, havia, sim, outras reações adversas listadas na bula do Puregon (injetável). Pareceu-me piada, mas ao final de uma das bulas, havia um texto consolador: "Não se assuste com a lista de reações adversas; você não necessariamente terá todas elas." Que confortante!
Comecei a ficar neurótica: sentia coisas e pensava se não havia sido um dos medicamentos. Depois, conclui que eu precisava me distrair com outras coisas, mas não outras preocupações, mas distrações. E é isso que tenho feito nas últimas 24 horas. Saí ontem à noite com o meu marido para comemorar o aniversário dele, saímos para almoçar com amigos hoje e saímos para jantar numa cantina com os meus pais. E ainda temos muitos compromissos amanhã. Entre um compromisso e outro, ainda namoramos, sem a pressão de "fazer um bebê".


Um adendo sobre o almoço: fomos a um restaurante japonês, mas eu não pude comer nada cru. Confirmei na clínica em minha última consulta e eles disseram que eu não poderia comer sushi ou sashimi mesmo, mas me liberaram tomar uma tacinha de vinho. Então, tomei a tacinha e trouxe o resto da garrafa para casa. Quanto a exercícios físicos... Eu conto depois em outro post.

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