sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Conclusões da mini-FIV

Passei no consultório. Dr. Arnaldo me examinou mais uma vez, mas não havia mais nada a fazer neste ciclo. Só concluímos que os medicamentos não provocaram o efeito desejado no meu organismo. Planejamos fazer um tratamento para FIV já no meu ciclo seguinte, com outros medicamentos.
Entendo que o problema não foi termos optado pela mini-FIV*. Simplesmente os medicamentos adotados não funcionaram comigo. Eu havia optado pela mini-FIV por receio dos efeitos colaterais mais fortes do tratamento convencional. Mas agora, não terei como escapar...

* Mini-FIV (Míni Fertilização In Vitro) é uma nova alternativa dos tratamentos de Fertilização in Vitro que torna o procedimento mais simples, oferece um custo financeiro reduzido e resultados semelhantes aos da FIV-Convencional. Baseia-se na hipótese já conhecida pela ciência que são suficientes não mais do que dois a três óvulos em uma estimulação ovariana para produzir embriões de boa qualidade. Este procedimento utiliza uma Mínima Estimulação Ovariana-MEO, com comprimidos e pouca medicação injetável. Esta estimulação mais leve aproxima-se do planejamento da natureza, que mensalmente procura selecionar os melhores óvulos. As estimulações mais agressivas nas FIVs-Convencionais, que utilizam mais medicamentos, podem produzir um número maior de óvulos, porém, de pior qualidade. Assim, são formados embriões com chance menor de implantação e com risco maior de aborto. 

Tudo tem o lado positivo; é só saber enxergar. No meu caso, vejo ao menos três:
1. O desgaste foi menor do que se tivesse ido em frente e constatasse na punção que não havia óvulos, por exemplo.
2. Vou poder voltar ao yoga, pelo menos até o ciclo seguinte.
3. Descobri que tem muitas mulheres com o mesmo sonho da maternidade que se apoiam, incentivam umas às outras, que compartilham sucessos e fracassos, mesmo que à distância, virtualmente. Agradeço as mensagens que recebi.

E tenho fé que Deus sabe o que faz.

2 comentários:

  1. Olá a todas. Vi esse blog hoje e achei interessante compartilhar. Eu iniciei, pela primeira vez, o tratamento de FIV no 21º dia com Lupron (para bloqueio dos ovários). A partir do 12º dia de aplicação comecei a ter vários efeitos colaterais, o mais grave me fez interromper o tratamento, que foi bradicardia. Achei interessante essa informação da mini-fiv. Talvez pense nisso na próxima possibilidade. Estou com muito medo das reações adversas desses medicamentos. Se alguem já passou por isso, agradeço se puderem compartilhar.

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  2. Pode ser, sim, uma opção para vc. Converse com o seu médico e verifique se ele costuma fazer este procedimento. Eu mesma tinha medo dos efeitos colaterais, mas no meu caso precisei recomeçar fazendo a FIV convencional, com muito medicamento. E deu certo! Então, cada organismo reage de um jeito.
    Boa sorte!

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