segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Manuais para bebês

Dizem que bebês não vêm com manual. Claro que é verdade. Mesmo porque bebês são indivíduos e cada um é de um jeito, obviamente. Mas aprendi a dar ouvidos a velhos conselhos e conselhos de especialistas. Nem tudo dá certo, mas vale apena tentar.
Minha avó já avisou no primeiro dia em que viu o Dudu. Que ele não conseguia dormir tranquilo porque tinha espasmos, sustos, e acordava com o próprio movimento dos braços. Então, que seria necessário envolvê-lo. Não dei muita atenção na hora. Depois das primeiras noites sem dormir nem um minuto, já com olheiras profundas, meu marido descobriu na internet dicas de um pediatra americano. E uma delas era fazer um charutinho no bebê, enrolando-o bem apertadinho, com a manta, para ele dormir. E deu certo! Dormiu como um anjo por muitas noites assim. E nós também. Agora, Dudu já se sente incomodado quando se vê tão apertado. Fica mesmo irritado. Acordado, nem pensar em enrolá-lo. Mas ainda prendo os braços dele junto ao corpo, apertando a manta para baixo do tronco dele. Desta forma, os braços não ficam tão livres, mas ainda assim, ele consegue se soltar com certo esforço e não fica tão irritado. Além disso, é mais seguro porque a manta não fIca solta no berço. Esta também foi dica da minha avó.
Há coisas que simplesmente param de funcionar depois de um tempo. Temos que lembrar que o bebê aprende e passa a não ser mais enganado facilmente. Por exemplo, fazer um som de xiiiiii forte o acalmava e cortava o choro. A explicação é de que no útero o som era assim. Mas agora o som é ignorado pelo Dudu e não faz mais efeito algum.
Outra dica dada pela cabelereira do meu marido foi de oferecer um paninho na hora do banho. No primeiro banho em casa ( e na maternidade também), Dudu berrava na banheira. Ele se sentia muito perdido flutuando na água. Então, reduzindo ao mínimo a quantidade de água na banheira e dando um paninho para ele segurar, agora o Dudu curte demais a hora do banho. Acho que nem precisa mais do paninho. Ele estica a perna e a cabeça, se deixar, bate do outro lado da banheira, de tão comprido que ele é.
Por isso, resolvi comprar o livro da Tracy Hogg. Ela é quem defende o método EASY, mencionada pela Lu, uma leitora amiga, se posso chamá-la assim. Porque se antes eu tinha mais tempo entre uma mamada e outra, agora o Dudu não me dá trégua durante o dia. Como ele fica mais acordado, eu não tenho tido muito tempo. Preciso do tempo nos intervalos não para extravagâncias (como blogar), mas para lavar e estender as roupas, lavar a louça, lavar a banheira, tricar a água da garrafa térmica, esterilizar podutos... E até comer e ir ao banheiro. Aliás, tenho comido mal pois não consigo preparar nada, e também tenho prisão de ventre porque não consigo ir ao banheiro quando dá vontade. Banho, só à noite com o meu marido em casa. Precisava saber distrair o Dudu com atividades. Quando ele está acordado, só quer mamar. Dizem que meninos têm mais fome. E ele está numa fase de querer mamar a cada hora. Meu pediatra preconiza a livre demanda, ou seja, amamentá-lo sempre que ele quiser. Mas isso não tem sido fácil. Acho que deve rer um equilíbrio. E acho que é isso que a tal Hogg ensina. O livro deve chegar nesta semana; comprei pela internet.
Ao menos uma coisa melhorou. Meu marido voltou a dormir em nossa cama, o Dudu voltou a dormir no berço e bem. Tenho amamentado ou no sofá da sala de TV, ou no quarto dele nas madrugadas. Confesso que não comprei a poltrona de amamentação porque achava feia; preferi uma cadeira forrada e bonita... Mas que não é tão boa para amamentar.

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