quinta-feira, 29 de março de 2012

Tecnologia

Já havia falado sobre este assunto, mas resolvi retomar.
Um dia desses eu vi num site de loja um brinquedo que imitava um daqueles telefones fixos. Era até moderno porque não tinha o disco para girar, mas botões com números. Mesmo assim, estranhei. Eu mesma não tenho telefone fixo em casa há uma década. E aquele tipo de aparelho, não me lembro a última vez que usei. Um bebê, como o meu filho, nunca entenderia aquele brinquedo. É curioso pensar que o Dudu só me viu falar em celular. Ele mesmo "conversa" com a minha mãe todos os dias da semana pelo skype, no ipad. Mostro fotos e videos a ele, dele mesmo, pelo iphone e ipad. Ele acha engraçado e dá risada, embora não se reconheça.
Não sou a favor de crianças que ficam no computador desde cedo, o dia todo. Quando assisto ao jornal na tv, eu deixo o Dudu de costas, no balancinho. E quando noto que ele fica interessado, eu desligo a tv e deixo gravando para assistir em outro momento, enquanto ele dorme, por exemplo. Minha irmã acha graça eu assistir ao noticiário mais tarde, depois que tudo já aconteceu.
Eu também não me considero "trendy". Se não fosse o meu marido, ele sim muito adepto, eu acho que estaria com aparelhos defasados. Mas por causa dele, tenho muitos gadgets (?!). Até a câmera fotográfica Nikon foi ele quem escolheu. Há dez anos, eu me recusava a usar câmeras digitais. Achava que arte só se fazia com as câmeras "com rolo de filme". Eu mesma mudei muito.
Meu marido também. Ele costumava ficar com os aparelhos mais modernos e ía me passando os anteriores. Mas à uma velocidade que me permitia também ter as coisas modernas. Mas, para a minha surpresa, ele me deu um iphone último modelo (melhor que o dele próprio) esta semana, para eu poder tirar melhores fotos e gravar videos do Dudu. Isso foi mesmo surpreendente.
Agora tenho dois iphones, um do trabalho e outro particular. Na verdade, eu já tinha um outro iphone que se acidentou...
Uma observação: foto boa mesmo tiro com a câmera. Mas às vezes, ocorrem situações mais espontâneas que são captadas mais facilmente com o iphone que está sempre à mão.
Conto tudo isso para mostrar que mesmo uma pessoa mais alienada, como eu, acaba tendo acesso às tecnologias modernas, de um jeito ou de outro. E o Dudu, então, acaba fazendo uso desta tecnologia de uma maneira natural. Se eu fosse comprar um telefone de brinquedo a ele, compraria um que imitasse um celular. Faria mais sentido.

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